Mudas para Vinho

Bordô

Cultivar de Vitis labrusca, muito rústica e bastante produtiva. É muito disputada entre os vinicultores devido ao elevado teor de matéria corante do vinho, usado em cortes com os vinhos pouco coloridos de Isabel. Da mesma forma, também é disputada pela indústria de suco com o mesmo objetivo, de corrigir a coloração de sucos elaborados com Isabel e Concord. É cultivada desde o Rio Grande do Sul até o Sul de Minas Gerais, onde é conhecida como Folha de Figo. Apresenta vigor moderado, alta resistência às doenças fúngicas, altamente resistente à antracnose, tolerante ao míldio e resistente às podridões.

Uso: suco e vinho
Produtividade: 15 a 20 toneladas/ha
Teor de açúcar: 14 a 15° Brix

concord clone 30

Este clone foi selecionado em 1989 e, após avaliado, foi propagado pela sua precocidade de maturação, cerca de quinze dias antecipada em relação à cultivar original. Apresenta as características gerais da Concord e é especialmente indicada como alternativa para antecipar e prolongar o período de produção e processamento de uvas para suco.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 20  à 25 toneladas/ha
Teor de açúcar: 13 a 16° Brix

Isabel Precoce

É um clone de Isabel, decorrente de mutação somática, selecionado em 1993 num vinhedo comercial situado no município de Farroupilha. Apresenta as características gerais da tradicional cultivar Isabel, entretanto, tem a maturação antecipada em 35 dias. Foi avaliada na Embrapa Uva e Vinho e a partir do ano 2000 começou a ser difundida como alternativa para a ampliação do período de produção e processamento de uvas para vinhos tintos de mesa e suco de uva. As condições para cultivo de Isabel Precoce são as mesmas da cultivar original.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 20  à 25 toneladas/ha
Teor de açúcar: 15 a 16° Brix

Niágara Branca

É a principal uva americana utilizada para a produção de vinho de mesa, sendo muito apreciada pelos consumidores devido ao intenso aroma e sabor característico que confere ao vinho. Além de expressiva área cultivada nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a Niágara Branca encontra-se difusa em pequenas áreas em várias partes do sul do Brasil e, também, no Sul de Minas Gerais, onde é empregada na elaboração de vinhos caseiros e, também, para consumo in natura. Niágara Branca é uma cultivar fértil e bastante resistente às doenças fúngicas. Produz mosto aromático. Também serve como uva de mesa, pois tem bagas grandes de sabor aframboezado e doce, do tipo americano.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 20 à 25 toneladas/ha
Teor de açúcar: 15 a 17° Brix

 

Concord

É a labrusca mais procurada para a elaboração de suco pelas características de aroma e sabor que confere ao produto. É bastante produtiva quando em poda longa. (o que é poda longa?) Apresenta alta resistência ao míldio e ao oídio, porém, mostra-se um pouco sensível à antracnose, doença que pode causar perdas se não for convenientemente controlada na fase inicial do crescimento vegetativo. A película da uva é fina, por isso, bastante susceptível ao rachamento de bagas quando ocorre tempo chuvoso na fase de maturação. Concord é cultivada principalmente nos três Estados do Sul, sendo também conhecida como Francesa. O teor de açúcar é baixo, entretanto, pelas suas características de aroma e sabor, ainda é a cultivar preferida para a elaboração de suco.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 20 à 25 toneladas/ha
Teor de açúcar: 13 a 16° Brix

Isabel Comum

Apesar de todos os esforços para substituir esta cultivar desde a década de 1930, a Isabel persiste com 50% da uva produzida no Rio Grande do Sul e é a principal cultivar plantada em Santa Catarina. O suco de Isabel é a base do suco brasileiro para exportação. É uma cultivar de Vitis labrusca, muito bem adaptada às condições climáticas do Sul do Brasil. Fornece produções abundantes em poda curta (o que é poda curta?); resistente ao oídio e às podridões do cacho, porém está sujeita a perdas pela incidência de antracnose e de míldio.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 20 à 25 toneladas/ha
Teor de açúcar: 15 a 16° Brix

Niágara Rosa

É uma mutação somática da "Niágara Branca", detectada em 1933, no município de Louveira, São Paulo. Distingue-se da forma original, branca, pela intensa cor rosada das bagas. Difundiu-se rapidamente, substituindo a `Niagara Branca` como uva de mesa, em virtude de o consumidor brasileiro preferir uvas rosadas para consumo in natura. É a principal uva de mesa cultivada no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sudeste de São Paulo. Além dos plantios comerciais, a `Niagara Rosada` apresenta ampla difusão em pequenos parreirais para consumo doméstico, devido a sua produtividade e rusticidade.

Uso: suco, vinho e mesa
Produtividade: 25 à 30 toneladas/ha
Teor de açúcar: 15 a 17° Brix

(54) 3388-9050 mudas@beigrupo.com
(54) 3388-9050 mudas@beigrupo.com